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Mostrando postagens de outubro, 2012

Eu sei, mas não devia

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O texto abaixo é da escritora Marina Colasanti . Trata-se de uma verdadeira obra de arte. Dada a beleza e o seu conteúdo, sua inserção neste blog agrega valor inestimável. Por ser um admirador nato de Antônio Abujamra e do programa Provocações , o vídeo segue junto ao texto. DELICIEM-SE!!! "Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para alm

A lenda da felicidade

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Conta uma lenda que no princípio do mundo, quando Deus decidiu criar a mulher, descobriu que havia esgotado todos os materiais sólidos no homem. Diante dessa dificuldade e depois de profunda meditação fez o seguinte: tomou a redondeza da Lua, as curvas suaves das ondas, a terna aderência de uma planta trepadeira, o trêmulo movimento das folhas, a esbelteza da palmeira, a cor delicada das flores, o olhar amoroso da corça, a alegria do raio de sol e as gotas de pranto das nuvens, a inconstância do vento e a fidelidade do cão, a modéstia do lírio e a vaidade do pavão, a suavidade da pluma do cisne e a dureza do diamante, a doçura da pomba e a crueldade do tigre, o ardor do fogo e a frieza da neve. Com essa mistura de ingredientes tão desiguais criou a mulher e deu-a ao homem. Depois de uma semana, o homem veio e lhe disse: - “Senhor, a criatura que me destes me faz infeliz: quer toda a minha atenção, nunca me deixa sozinho, fala sem parar, chora sem motivo, di

Sobreviventes (anônimo)

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Esse texto, anônimo, foi encontrado ao fim da segunda Guerra Mundial num campo de concentração nazista: “Sou sobrevivente de um campo de concentração. Meus olhos viram o que ninguém deveria ter visto. Câmaras de gás construídas por engenheiros formados. Crianças envenenadas por médicos diplomados. Recém-nascidos mortos por enfermeiras treinadas. Mulheres e bebês fuzilados e queimados por graduados de colégios e universidades. Assim... são muitas as minhas suspeitas sobre a educação!” Sobre o(a) autor(a): os poemas e os textos lidos em "Provocações” são, às vezes, livre adaptação do original, por Antônio Abujamra ou Gregório Bacic. O formato em que se apresentam escritos aqui é apropriado para a leitura em TV e não o seu formato original. Fonte: http://www.tvcultura.com.br/provocacoes

Eu Escolhi Esperar (EEE)

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Eu Escolhi Esperar é uma mobilização. Existem diversas mobilizações que promovem causas nobres. Por exemplo, campanhas contra o câncer, contra as drogas, racismo e outros temas. Eu Escolhi Esperar visa fortalecer, encorajar, apoiar e dar suporte àqueles que abraçaram a vontade de Deus para suas vidas e decidiram esperar no Senhor o tempo certo, a pessoa certa e a forma certa para os relacionamentos. Eu Escolhi Esperar visa promover a cultura do Reino de Deus para os relacionamentos, principalmente entre os solteiros. Desconstruindo sofismas e restabelecendo os valores bíblicos para os filhos de Deus. Eu Escolhi Esperar é muito mais que um movimento pró-castidade, pois ampliamos o assunto além da virgindade. Tratamos a importância de se viver uma vida sexual e emocional de forma pura e santa. Sendo assim, a virgindade deixa der ser o foco e torna-se a consequência na vida daqueles que buscam santidade. Eu Escolhi Esperar é uma mobilização pró-matrimônio. P

Você sabe com quem está falando?

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Você sabe com quem está falando? Se não sabe, acho melhor assistir o vídeo abaixo. Provavelmente seu conceito irá mudar radicalmente. O Dr. Mario Sergio Cortella é um gênio. Para mais informações sobre ele, clique aqui .   Fonte do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=x3FAAaNUmBk&list=UUCvJ1fDSYisHU7-uqpkL40g&index=5&feature=plcp . Um abraço a todos. Marconi

A Morte Devagar

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Apesar de não concordar integralmente com todo o conteúdo desse texto, não posso deixar de reconhecer as verdades contidas nele. Como nos ensinou o apóstolo Paulo, “Examinai tudo. Retende o bem.” (I Ts 5:21) A Morte Devagar Morre lentamente quem não troca de ideias, não troca de discurso, evita as próprias contradições. Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece. Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida. Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de

Humano Demais

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Por ser um admirador nato de canções inspiradas por Deus, eu jamais poderia deixar de mencionar aqui no blog esta que é uma das músicas mais belas que já conheci na minha vida. Acredito que seja muito difícil alguém supor que tal canção não seja divinamente inspirada. O fato de ser cantada na voz de um padre em nada diminui sua qualidade e valor. Para os chatos de galocha de plantão, antecipo que sou admirador dessa música há anos e só agora com o blog Pensando a Verdade tive a liberdade para expor o que penso sobre ela. Para os verdadeiros adoradores do Senhor Jesus Cristo que não estão presos a sistemas religiosos humanos, promover a glória de Deus vem antes de apresentar satisfação aos homens. Portanto caros leitores, ouçam e se rendam na presença de Deus sem reservas! Recomendo a todos que ignorem as imagens e se concentrem na letra e na música em si, afinal de contas o papel do adorador é sair de cena e manter o Senhor Jesus no centro das atenções. Humano Demai

Se os tubarões fossem homens

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Se os tubarões fossem homens, perguntou a filha de sua senhoria ao senhor K., seriam eles mais amáveis para com os peixinhos?  "Se os tubarões fossem homens, construiriam no mar grandes gaiolas para os peixes pequenos, com todo tipo de alimento, tanto animal quanto vegetal. Cuidariam para que as gaiolas tivessem sempre água fresca e adotariam todas as medidas sanitárias adequadas. Se, por exemplo, um peixinho ferisse a barbatana, ser-lhe-ia imediatamente aplicado um curativo para que não morresse antes do tempo. Para que os peixinhos não ficassem melancólicos haveria grandes festas aquáticas de vez em quando, pois os peixinhos alegres têm melhor sabor do que os tristes. Naturalmente haveria também escolas nas gaiolas. Nessas escolas os peixinhos aprenderiam como nadar alegremente em direção à goela dos tubarões. Precisariam saber geografia, por exemplo, para localizar os grandes tubarões que vagueiam descansadamente pelo mar. O mais importante seria, naturalmente, a

O preço da indiferença

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"Quando os nazistas vieram buscar os comunistas, eu fiquei em silêncio; eu não era comunista. Quando eles prenderam os sociais-democratas, eu fiquei em silêncio; eu não era um social-democrata. Quando eles vieram buscar os sindicalistas, eu não disse nada; eu não era um sindicalista. Quando eles buscaram os judeus, eu fiquei em silêncio; eu não era um judeu. Quando eles me vieram buscar, já não havia ninguém que pudesse protestar." Martin Niemöller (14 de janeiro de 1892 - 6 de março de 1984) foi um pastor luterano alemão. Em 1966 foi-lhe atribuído o Prêmio Lênin da Paz. Fonte: http://pt.wikiquote.org/wiki/Martin_Niem%C3%B6ller Um abraço a todos. Marconi

Provocações

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A primeira provocação ele aguentou calado. Na verdade, gritou e esperneou. Mas todos os bebês fazem assim, mesmo os que nascem em maternidade, ajudados por especialistas. E não como ele, numa toca, aparado só pelo chão. A segunda provocação foi a alimentação que lhe deram, depois do leite da mãe. Uma porcaria. Não reclamou porque não era disso. Outra provocação foi perder a metade dos seus dez irmãos, por doença e falta de atendimento. Não gostou nada daquilo. Mas ficou firme. Era de boa paz. Foram lhe provocando por toda a vida. Não pode ir a escola porque tinha que ajudar na roça. Tudo bem, gostava da roça. Mas aí lhe tiraram a roça. Na cidade, para aonde teve que ir com a família, era provocação de tudo que era lado. Resistiu a todas. Morar em barraco. Depois perder o barraco, que estava onde não podia estar. Ir para um barraco pior. Ficou firme. Queria um emprego, só conseguiu um subemprego. Queria casar, conseguiu uma submulher. Tiveram subfilhos. Subnutri

Um tributo à liberdade

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Segundo o poeta: “Liberdade! Entre tantos que te trazem na boca sem te sentirem no coração, eu posso dar testemunho da tua identidade, definir a expressão do teu nome, vingar a pureza do teu evangelho; porque no fundo de minha consciência eu te vejo incessantemente como estrela no fundo escuro do espaço. Nunca te desconheci, nem te trairei nunca, porque a natureza impregnou dos teus elementos a substancia do meu ser.”   (Rui Barbosa, Conferência na Bahia, em 1897, na Estante Clássica, vol. I pp. 71,72. Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/discursos/661820 ) Somente em Cristo: Jo 8.32: “...e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” Jo 8.36: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” Não podemos confundi-la com libertinagem: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor.” (Gl 5.13) “Vede, porém, que esta vossa liberdade nã