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Mostrando postagens de novembro, 2012

Fé, religião ou superstição?

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Uma das melhores maneiras de dizer o que a fé é, é dizer o que ela não é. Frequentemente se confunde a natureza da fé com práticas religiosas inúteis ou com superstições banais. A substância da fé nada tem a ver com religião ou com superstição. O exemplo bíblico do Novo Testamento que melhor descreve a fé em seu nível supremo destaca um soldado romano como protagonista (Lc 7.1-10), o qual nada tinha de religioso ou supersticioso. É uma enorme ilusão pensar que são atitudes de fé esfolar os joelhos numa escadaria ou pedir a benção do pastor para fazer uma viagem! Tanto no meio católico quanto no evangélico é possível identificar um número de práticas supersticiosas e religiosas, ambas inúteis ao desenvolvimento sadio da fé. Antes de citá-las, vamos esclarecer o que a fé não é. FÉ NÃO É emoção, empolgação, euforia, superstição, religião, cerimonialismo, rituais, tradições, autocomiseração, sensacionalismo, autoflagelação ou coisas semelhantes a estas! A melhor definição de fé q

A música profética

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O texto abaixo é do pastor Bené Gomes. Seu conteúdo é simplesmente admirável, útil e prático. Com maestria, o pastor Bené desmistifica o real sentido do louvor profético e apresenta uma definição extremamente clara, coerente e produtiva para os dias atuais. Depois de mais de 15 anos de Evangelho, esta é a primeira vez que vejo um conceito satisfatoriamente preciso sobre o significado do conteúdo profético que o louvor carrega. Sempre que ouvia ou lia algo sobre o assunto, tinha uma clara impressão de misticismos e superficialidades em volta do tema. No meu ponto de vista, o pastor Bené encerra a questão de forma definitiva. Segue abaixo seu excelente texto. A música profética A música profética é aquela que traz a manifestação da presença de Deus para o cumprimento de um propósito que Deus estabeleceu para aquele momento! Pode ser cantada ou somente instrumentada. E ela será ou não profética baseada na sensibilidade espiritual de quem a executa. Essa música visa gerar

A Verdadeira Dívida Externa

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Por: Guaicaipuro Cautémoc Eu, Guaicaipuro Cautémoc, descendente dos que povoaram a américa há 40 mil anos, vim aqui encontrar os que nos encontraram há apenas 500 anos. O irmão advogado europeu me explica que aqui toda dívida deve ser paga, ainda que para isso se tenha que vender seres humanos ou países inteiros. Pois bem! Eu também tenho dívidas a cobrar. Consta no arquivo das Índias Ocidentais que entre os anos de 1503 e 1660, chegaram à Europa 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata vindos da minha terra!...  Teria sido um saque? Não acredito. Seria pensar que os irmãos cristãos faltaram a seu sétimo mandamento. Genocídio?... Não. Eu jamais pensaria que os europeus, como Caim, matam e negam o sangue de seu irmão. Espoliação?... Seria o mesmo que dizer que o capitalismo deslanchou graças à inundação da Europa pelos metais preciosos arrancados de minha terra! Vamos considerar que esse ouro e essa prata foi o primeiro de muitos empré

Consumidores da barbárie

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Numa sociedade que lamentavelmente cultua a violência, é preciso considerar uma das práticas mais contraditórias: o consumo da barbárie e da tragédia. Os programas de maior audiência não são os que cobram a justiça, mas os que exibem e exploram o ibope usando a tragédia. Hoje a violência é um produto bastante lucrativo na mídia.   Diante deste cenário horroroso, o texto abaixo de Thiago Cunha serve para meditar um pouco a respeito não da violência, mas da forma como reagimos quando estamos expostos a ela na mídia.   Obs.: o destaque em negrito não faz parte do texto original. Thiago Cunha Impressiona-me a forma como perseguimos a notícia. O furo de reportagem nos incentiva a superar os limites da máquina e do homem. Chegamos ao local do crime. Os rostos dos miseráveis parecem felizes com a nossa presença naquele lugar desconhecido. Sonham sair do ostracismo pelo caminho mais trágico: a notícia da morte violenta. Uma cena chocante: as pessoas sorriam enquanto r

Os Votos

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Não é todo dia que a gente se depara com um texto dessa magnitude. Essa obra de arte foi escrita por Sergio Jockymann, segundo o site: http://www.nossosaopaulo.com.br/Reg_SP/Politicos/B_SergioJockyman.htm . Não sei exatamente quem é o autor, mas sei que ele nos presenteou com uma inspiração admirável. São obras raras como esta que me faz ter um pouco de admiração pela raça humana. Palavras como estas deveriam ser exibidas em praça pública! Parabéns ao gênio que redigiu esse texto e àqueles que o publicaram na net! Os Votos Desejo primeiro que você ame,   E que amando, também seja amado.   E que se não for, seja breve em esquecer.   E que esquecendo, não guarde mágoa.   Desejo, pois, que não seja assim,   Mas se for, saiba ser sem desesperar. Desejo também que tenha amigos,   Que mesmo maus e inconseqüentes,   Sejam corajosos e fiéis,   E que pelo menos num deles   Você possa confiar sem duvidar.   E porque a vida é assim,   Desejo ai

O melhor para o fim

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O texto abaixo é da autora Durvalina Barreto Bezerra . Em relação ao conteúdo que aborda, o considero perfeito. É EXTREMAMENTE raro atribuir perfeição a um texto, mas esse em particular merece o título. Trata-se de uma verdadeira obra de arte que deveria ser esculpida em mármore e exibida em praça pública. Porém, assim como no meu, quem ler o texto o terá esculpido nas tábuas do coração. “Por que somos tão precipitados? Ouvimos alguma coisa e logo aceitamos, Sentimos e logo queremos agir! Agimos e imediatamente queremos ver o resultado! Oh, quão apressados somos, Não ponderamos, não perguntamos, Não medimos os prós e os contras, Não avaliamos e logo queremos tomar posição definida. Por que não esperar mais um pouco? É bom aguardar o tempo de Deus. Esperar que a mão do Soberano comece a agir, E nos favorecer com a Sua provisão. É bom esperar pela hora de Deus, Mesmo que a julguemos demorada. Muitas vezes nos impacientando Mas nunca duvida